O feijão-carioquinha, produto essencial na mesa do baiano e do nordestino está pesando cada vez mais no bolso do consumidor. Em abril, o produto ficou 20,79% mais caro nos supermercados baianos.
O preço do produto varia, em média, de R$ 2,00 a R$ 3,50 na região da Bacia Jacuípe, que abrange cidades como Várzea da Roça, Baixa Grande, Serrolândia, Pintadas, Mairi, Gavião e Nova Fátima.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o aumento se deve as fortes chuvas, especialmente no Paraná e São Paulo, maiores produtores do produto. A chuva prejudicou a qualidade do produto, apesar de produtores terem aumentado à área plantada na primeira safra de feijão em 2010. O preço do feijão deve continuar a subir, pelo menos até julho, de acordo com a Conab.

Nordeste
Já as safras do Nordeste, em especial do Ceará e Rio Grande do Norte, foram prejudicadas pela estiagem no período de plantio e a demanda da região aumentou. A Bahia registrou aumento de 34% na produção de feijão na primeira safra de 2010, mas, com a decadência da cultura na região de Irecê, a produção do Estado hoje não é suficiente para impactar nos preços.
Em abril, a saca de 60 kg do produto foi vendida por até R$ 145, valor próximo ao preço recorde, registrado em 2008, quando a saca do feijão irrigado chegou a R$ 200 e o preço nas prateleiras nos supermercados atingiu R$ 6.

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