Colégio Estadual Abelardo Moreira faz bloco de reuniões
bimestrais de avaliação com professores, pais e alunos de 04 a 06/05/2011 buscando mudar
a concepção de avaliação dentro da U.E.
No cotidiano da maioria de nossas escolas a avaliação ainda
é refém de uma concepção psicométrica da inteligência, isto é, a avaliação é
encarada como a medida da diferença entre o que o aluno produz e o que o
professor ensinou durante um certo período de tempo. A busca por provas
objetivas, a elaboração de testes de rendimento escolar, formas de avaliações
padronizadas, a classificação dos alunos em fortes, médios e fracos são
práticas claramente amparadas na orientação psicométrica, que continuam sendo empregadas
até hoje.
Na prática escolar decorrente dessa concepção, o ato de
avaliar permanece de modo geral centrado na busca de informações quantitativas
e precisas, a partir das quais são atribuídas classificações aos alunos ou
tomadas decisões unilaterais sobre suas competências, seus conhecimentos, suas
possibilidades de continuar ou não aprendendo.
Compreendendo que proposta de avaliação deve ultrapassar
esse modelo, evitando que as distorções apontadas permaneçam e, mesmo, impedir
que ocorram. Tarefa complexa, a avaliação exige do professor e da escola a
lembrança de que tem em mãos um ser humano em formação, com seus sonhos e
desejos que necessitam ser transformados em projetos pessoais que possam ser
realizados. Certamente não cabe apenas e essencialmente à escola a realização
de tais projetos, mas não há dúvidas de que a instituição escolar pode
compartilhar deles, incentivá-los ou impedir que desistam de seus anseios.
Nessa linha, a Equipe Gestora do CEAM iniciou neste final de
I Bimestre (04/05) um bloco de reuniões com pais professores e alunos com vista
a avaliar a U.E buscando a renovação da prática.