O nordeste brasileiro vivencia uma das mais danosas estiagens dos últimos tempos. A falta de chuvas afetara diretamente a criação de rebanhos como pois a produção de alimentos.

O nosso município, como os demais da micro-região, passara a enfrentar problemas de natureza antes nunca pensada. O nosso comércio está arrasado; não se vende mais quase nada. As pessoas estão indo embora para os grandes centros. O campo está em processo de despovoamento.

Os poucos agros-pecuaristas que resistem estão quase que exauridos. Vendo seu rebanho perecer, os "entregam", quando acham compradores, a preços irrisórios. O governo que nos prometera tudo, no início da estiagem, lá pelo mês 10 (dez) de 2011 parece ainda sonolento e ineficaz com tamanha problemática que, a passos largos, vai dizimando a economia dos pequenos municípios do interior nordestino.

Nos últimos meses, o governo se alentou para distribuição de água ás comunidades atingidas. Agora a situação se agrava de vez. Se não houver, por parte das prefeituras e governos federal e estadual, um programa efetivo de distribuição de alimentos, às poucas pessoas que ainda resistem à convivência no semi-árido vão ter problemas reais de aquisição dos mesmos.

Há, segundo o Vereador Alan, uma urgência em alimentar parte da população mairiense atingida pela seca. Nos distritos, povoados, fazendas e até mesmo nos bairros periféricos da nossa cidade existem famílias inteiras não tendo mais renda para se alimentar.

É necessário que, nesse momento em que o município não está abastecendo o campo com carros-pipa, uma vez que o exército está por fazer, que o mesmo desenvolva um programa de distribuição de comida para aqueles que estão passando por tamanha dificuldade.

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