A jovem Lisandra Aragão de Matos, de 20 anos, filha de Gildevania Aragão de Matos, do distrito de Angico, município de Mairi, está precisando de ajuda para realizar duas cirurgias nos olhos.

Ela tem problema de ceratocone e ficará dependendo de lentes de contato rígidas para o resto de sua vida, depois usará óculos. Ceratocone é uma doença progressiva que deforma a córnea, estrutura transparente que reveste a parte anterior do olho, determinando-lhe um abaulamento e afinamento em forma de cone.
Laudo médico
Essas cirurgias não são realizadas pelo SUS. No olho direito será implantada uma prótese de anel que custa R$ 5.800,00. No olho esquerdo será realizada uma cirurgia chamada Crosslinking, que custa R$ 2.800,00.

A jovem Lisandra está morando em Brasília, não tem condições de pagar as referidas cirurgias, quem poder ajudar, poderá entrar em contato com ela ou depositar o que poder através da conta bancária abaixo:

Agência: 0998-9
Conta: 23.182-7
Banco do Brasil de Mairi-BA

A jovem mora na Rua Samambaia norte, QR 601, conjunto 9, em Brasília. Contato de Lisandra: (61) 8576-0599 / (61) 3082-5829.
Topografia
Da redação do Blog Agmar Rios


Ceratocone, a doença que deforma a córnea

O ceratocone é uma doença progressiva que deforma a córnea, estrutura transparente que reveste a parte anterior do olho, determinando-lhe um abaulamento e afinamento em forma de cone. 
O ceratocone é primeiramente uma doença hereditária e, em geral, se manifesta na adolescência. É muito mais freqüente em pessoas portadoras de síndromes genéticas como a síndrome de Down, de Turner, de Ehlers-Danlos, de Marfan, bem como nos portadores de osteogênese imperfeita e prolapso da válvula mitral. 

Sintomas

O ceratocone não é uma doença inflamatória e o primeiro sintoma que leva um paciente a procurar o auxílio médico é a vista embaçada que, a princípio, aparenta ser um astigmatismo. Caso haja suspeita de ceratocone, o médico solicita uma topografia corneana, exame que diagnostica a doença já na fase inicial. O diagnóstico precoce, entretanto, não impede que a doença evolua. Mas, na maioria dos casos, ela permanece na fase mais simples, podendo ser resolvida simplesmente com o uso de óculos.
Pacientes com ceratocone freqüentemente relatam diplopia (visão dupla) ou poliopia (visão de vários objetos) no olho afetado e queixam-se de visão borrada e distorcida, tanto para a visão de longe quanto para a visão de perto. Alguns se referem a halos em torno das luzes e fotofobia (sensibilidade anormal à luz).

Fases da doença

O ceratocone é um tipo de astigmatismo irregular e assimétrico, que tende a evoluir ao longo de quatro fases. A primeira, chamada fase do ceratocone incipiente, é geralmente diagnosticada a partir de uma topografia de córnea. A córnea apresenta um astigmatismo com maior curvatura na porção mais periférica, não ocasionando qualquer distorção em sua região central. Por esse motivo, o problema apresentado pode ser satisfatoriamente corrigível com o uso de óculos.

Na segunda fase, os óculos já não corrigem o problema do paciente. Observa-se um astigmatismo mais elevado, um afinamento e uma saliência da córnea. Nessa fase, o ceratocone pode ser diagnosticado a partir de um simples exame de refração, de ceratometria e/ou de biomicroscopia na lâmpada de fenda. Devido à irregularidade e à assimetria do astigmatismo, a acuidade visual com o uso de óculos deixa de ser satisfatória. Por tudo isso, o paciente somente consegue manter uma boa acuidade visual se o seu astigmatismo for corrigido com lente de contato rígida.

Na terceira, a córnea já está bem proeminente, saliente, irregular e, conseqüentemente, bastante comprometida. A lente de contato começa então a provocar atritos na córnea (ceratites e/ou úlceras).

Nesse estágio, há inclusive a necessidade de, em alguns casos, adaptar-se uma lente gelatinosa por baixo, com a finalidade de proteger a córnea, e uma rígida por cima, na parte mais externa, que efetivamente corrige o grau, procedimento conhecido no meio oftalmológico como piggy-back.

Na quarta fase, a lente já não pára mais no olho ou a córnea torna-se opaca, o que torna a visão deficiente. Dessa forma, o transplante de córnea é indicado.

Prevenção

Por ser uma patologia hereditária, não há formas de se prevenir o ceratocone. É possível, contudo, a partir de um histórico de ceratocone na família, alertar e orientar a família quanto à possibilidade da existência da doença, mesmo na ausência de sintomas. 

O diagnóstico precoce é muito importante para que o paciente tome alguns cuidados, por exemplo, não apertar ou coçar os olhos, estimulando assim o desenvolvimento da doença. Nos casos de pacientes portadores de ceratocone mais avançado, coçar os olhos pode ainda provocar um ceratocone agudo. 

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